ARTIGOS FC
ARTE PORTUGUESA
MARIAS DO MAR
Hoje vamos falar um pouquinho sobre a associada do FC Maria Oliveira Pinto,Autora das obras de Arte das Marias do Mar.
Maria é uma portuguesa muito talentosa e com alma muito inspiradora.Cria peças manufacturadas com bóias de pesca portuguesa conceptualizadas a partir da triologia mar- mulher- lusofonia.
Já expos as suas Obras em Portugal, Austrália, Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, França, Bélgica, Espanha Equador, México, Israel, Irlanda, Chile, Macau, Singapura, Timor, Luxemburgo, Angola, Moçambique
Maria é uma portuguesa apaixonada pelo Brasil,e foi lá que buscou muitas das suas inspirações para criar as suas Obras de Arte. Frequentou o curso de pós-graduação"lato senso" em Arteterapia em Educação na Universidade Candido Mendes no Rio de Janeiro.Em 2008 fez Oficina de Teatro do Oprimido com a Direcção artística de Augusto Boal no Centro de Teatro do Oprimido no Rio de Janeiro.Realizou Workshops de Arteterapia com Lígia Diniz na Sociedade Brasileira de Arteterapia no Rio de Janeiro.Fez Dramaterapia ,colaboração na tese com Cristiane Moura investigação na performance solo no universo da Arteterapia no Rio de Janeiro.
Maria já é quase uma Carioca :) :D
Maria tem uma experiência curricular e pessoal extensa,e ADORA dividir com todos, tudo o que aprendeu em longos anos atuando no campo da Arte.
Afinal,quanto mais oferecemos mais recebemos!
Maria hoje vive no Distrito do Porto-Portugal , onde cria 100% Artesanalmente as suas peças.
Boa essência,talento e muito ainda para mostrar através do seu trabalho Maria O.Pinto segue junto com a turma do FC ,unindo fronteiras,quebrando barreiras e atravessando Mares.E para nós é um imenso prazer ter Artistas como a Maria caminhando ao nosso lado.
Curiosidades...
E por falar em Arte Portuguesa.
A cultura portuguesa assenta num passado que remonta à época pré-histórica e foi fortemente influenciada por uma diversidade de povos e costumes ao longo dos anos. As eras das invasões romanas e árabes, bem como as sociedades que as precederam, deixaram os seus vestígios e um ecléctico legado cultural e arqueológico visível em todo o território português.
As pinturas rupestres da Gruta do Escoural, a cidade romana de Conímbriga, o Templo de Diana em Évora e a arquitectura com traços árabes nas cidades de Olhão e Tavira são apenas alguns exemplos das extraordinárias preciosidades culturais do país.
Ao longo de séculos, as artes em Portugal sofreram influências externas, incluindo flamengas, francesas e italianas. As viagens dos descobridores portugueses abriram caminho às inspirações orientais e à revelação do ouro e pedras preciosas vindas do Brasil, que alimentaram a chama barroca na arquitectura e na decoração. Portugal possui uma enorme herança cultural.
Texto tirado do site portugallive.net
MODA X DIVERSIDADE
O talentoso Gabriel Neves , foi convidado pela equipe do Fashion Connection pela segunda vez para nos mostrar um pouco sobre a "Moda" segundo a sua ótica.Desta vez ele estréia a nossa nova página de Artigos FC "Moda & Arte" ,e fala sobre Moda x Diversidade,ele visitou a última edição do SPFW e conversou um pouco com uma galera nota 1.000,e nos contou tudo!
Confira abaixo!!!
»»» FC. UNINDO FRONTEIRAS «««
MODA X DIVERSIDADE Por : Gabriel Neves Cunha , 18 anos.
Aluno do 1º Ano do Curso de Moda na Universidade de São Paulo - USP / EACH
A moda sempre foi um arauto de tendências, de beleza e de padrões, porém nos dias de hoje o padrão começa a cada dia mais acabar e a moda nos presenteia com diversidade, a beleza em cada pessoa diferente, a tendência em cada estilo que existe. Apesar da moda sempre estar um passo à frente da sociedade em geral, ser mais livre e menos conservadora a moda pecou por muito tempo em criar imagens que fossem impossíveis de representar as reais pessoas do mundo e talvez isso nunca mudaria se fosse só pela moda, mas as pessoas cansaram dessa caixinha ditando o que é bom e o que não é e agora as pessoas tem o poder de dizer que tudo vale, que tudo pode, que tudo é lindo o único dever da moda agora é promover essa beleza imensa que existe em cada um.
No Brasil a última edição do São Paulo Fashion Week, SPFWTRANSN42 só reafirmou a mudança que a moda vem e vai sofrer mais ainda:
"Transformação, transgressão, transição. Em sua 42ª edição, o
São Paulo Fashion Week chama a atenção mais uma vez para o cenário de mudanças
próprio de um início de século. São novos desafios, novas maneiras de fazer as
coisas, outras oportunidades. O prefixo trans traduz a ideia de ir além. Serve
para nos provocar. Sozinho ou em associação com outras palavras, ele é a marca
dessa edição"
Mas qual o papel da moda na diversidade e como ela pode ajudar na aceitação das pessoas? Para Bruno Dellum, estilista de roupas de festas e de noivas além de assinar sua própria marca, a moda é expressão e liberdade então ela deve existir para que possamos usar algo que expresse o que somos.
Como cada um é diferente é essencial que a moda busque mostrar para todos como cada um é especial do seu jeito, e é necessário uma representatividade para que se possa olhar nas passarelas e se sentir confortável consigo mesmo.
Bruno Dellum
"Não preciso ser 100% masculino nem 100% feminino, posso ficar entre os dois termos"
Apesar da diversidade e do diferente normalmente ser algo que assusta e incomoda é necessário refletir sobre tudo e tentar desconstruir o que pensasse sobre o mundo, sobre os ideais e as visões que se tem sobre determinados assuntos. A pós-modernidade veio para quebrar e transgredir tudo o que é conhecido, duvidar do que é falado e aceitar o que é reprimido e é com este pensamento na cabeça que movimentos como o feminismo, os debates sobre gênero e as cotas raciais se expandem cada vez mais, como percebe Gabrieli, fotógrafa e filmmaker do projeto Melissa Meio-fio ( www.meiofio.cc ), projeto o qual une justamente a diversidade e a moda. Gabrieli ainda comenta como a diversidade traz para a moda um lado muito mais profundo, as roupas e a indumentária se tornam uma voz, uma expressão para resgatar quem elas são. Gabrieli cita as gêmeas Tracie e Tasha Okereke que usaram da diversidade na moda como um empoderamento para as mulheres e para adquirir fala as pessoas da periferia e toda sua história.
Foto: https://meiofio.cc/a/tracie-e-tasha-okereke
"O genderless, o negro, o gordo, a mulher, os LGBT's, as bandeiras que são levantadas, não importa, use o que você se sentir bonito e vamos ser livre!" Termina Gabrieli.
Já a grafiteira Crica Monteiro, que mora em Embu das Artes, acredita que a diversidade funciona para que percebam que nem todo mundo, ou a maioria das pessoas, não vestem as coisas que desfilam e sim que o que desfila é normalmente inspirado no que as pessoas usam na rua, é necessário parar de padronizar, pois assim conseguiremos quebrar os paradigmas e ajudar pouco a pouco. Ainda é necessário muita coisa para melhorar o padrão que a moda quase impõe para as pessoas, mas estamos no caminho. Enquanto a jornalista Carol acha que a moda demorou até para começar a tomar esta forma, justamente por ser uma indústria que sempre foi mais "para frente", porém acha muito bacana que isso esteja acontecendo para melhorar a visão das pessoas consigo mesmo e por trazer muito mais personalidade a moda.
Crica Monteiro
Carol
Por último, Marcus que trabalha em uma loja de moda e o Rafael que é publicitário, entendem que a diversidade na moda traz um conceito de desmarginalizar todos os estilos e mostrar que todos devem ter seu lugar e sua voz, eles também concordam que ainda não há um desconstrução total dos paradigmas mas é um bom começo. E particularmente os dois se sentem bem representados quando se trata desta chegada da diversidade na moda
Marcus e Rafael
Empoderamento é com certeza a palavra-chave para desvendar o mistério da relação da moda e da diversidade, atualmente as pessoas estão exigindo que não sejam mais colocadas de lado e serem tratadas como se não existissem, e é uma necessidade da moda como o grande veículo de representatividade mostrar para todo o seu público que tudo bem ser diferente, as pessoas, os estilos, as opiniões, tudo é diferente, esta é a coisa mais bonita do ser humano, essa contradição que cada um tem com o outro, mas o mais importante é que toda essa diferença seja respeitada.
